Pinceis Moldura de Ouro
Boa escolha qualidade - preço

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Historia dos pincéis
Já encontramos a utilização do pincel na pré-história, desde que os primeiros homens pintaram as paredes das grutas de Alta Mira e Lascaux, mas foi sobretudo na China, 200 anos antes da nossa era, que o pincel se propagou como instrumento de desenho e da escrita.

Com efeito, os desenhadores chineses abandonaram a cana a favor do bambu; revestiam a extremidade com pêlos (cabelos ou fios) unidos em forma de tufo e bem cortados com uma lâmina bem afiada. O artista segurava o bambu na mão, e traçava o seu desenho de uma só vez, sem arrependimento nem correcção e sem apoiar a mão sobre o papel. Uma verdadeira arte, mais do que uma técnica, que forneceu uma continuidade notável à arte oriental até aos nossos dias.

Utilizado na antiguidade Grega e Egípcia, o pincel marcou o nascimento da arte ocidental, que dominará até à idade média, época em que surge a pluma. O pincel tornou-se então cada vez mais um instrumento de retoque e de pintura, mais do que um instrumento de desenho.

Actualmente, a produção de pincéis continua a ser um trabalho completamente manual (à excepção de algumas máquinas simples, como por exemplo, para fixar a virola ao cabo e a impressão no cabo); é um ofício que, durante muito séculos, foi passado de pai para filho, aumentando ao longo dos tempos o aperfeiçoamento e o conhecimento da técnica da criação do pincel, sendo o pêlo a parte mais importante do pincel. De início, o pincel era feito com pêlo de esquilo, mais tarde foi também utilizado o pêlo de marta, texugo, cavalo, cão, porco, bode, boi, lobo, pónei, e, nos últimos anos, surgiram os pêlos de fibra sintética. A última descoberta são os pincéis “Color Shaper”, que são feitos em borracha. Presentemente, os pincéis não são desenvolvidos com antigamente, existem fábricas, designs e cientistas que os concebem de acordo com as necessidades e de acordo com o mercado. Os maiores produtores hoje em dia são a China, EUA, França e Inglaterra.

O pincel permite quebrar ou espessar o traço linear de um desenho, fazer traços minuciosos e regulares com a destreza de um lápis, passando o pincel meio seco sobre papel granulado. Qualquer que seja o uso, o pincel é em geral suave. O que o diferencia é a origem do pêlo e a espessura do tufo; por outro lado, os pincéis são numerados em cada marca, conforme a sua espessura.
Os mais pequenos são utilizados para o trabalho em detalhe, os mais espessos para a passagem de aguadas, e grandes passagens de tinta. Qualquer que seja a origem do pêlo do seu pincel, depois de o usar, ele deverá ser sempre limpo com um pano, para retirar a tinta em excesso na virola, puxando na direcção do pêlo para evitar que os restos sequem entre os pêlos e os deformem, depois limpe o resto de tinta com dissolvente.

Em seguida, na palma da mão, lave o pincel com água morna e sabão azul e branco, vá verificando até a água sair limpa e tenha sempre o cuidado de não esfregar os pêlos energicamente, pois poderá afastá-los; por fim faça voltar o pincel à sua forma original, tendo o cuidado de não deixar o pincel em pé sobre o pêlo dentro de água, mas sim sempre seco com o cabo para baixo. Um segredo para que os pêlos fiquem mais macios é passá-los por água com amaciador de cabelo.

Os pincéis também são classificados quanto à sua forma. Podem ser redondos, língua de gato (ovais, bico de pato), espatulados, forma de formão, letring (contorno), stencil, casco de cabra, diagonal, caneta, etc. Os pincéis podem ter a mesma forma, mas diferentes tamanhos, por exemplo, um pincel redondo pode ser de pêlo curto, normal ou comprido.

Quando vamos a uma loja comprar um pincel, devemos saber o que é que vamos fazer com o pincel. Devemos saber que tipo de pincel necessitamos para o nosso trabalho, ter em atenção que o que compramos não vai deixar pêlos presos ou mesmo que faça notar as nossas pinceladas; não se esquecer que o barato sai caro.

Os pincéis macios são normalmente utilizados com produtos bastante líquidos, porque estão associados ao detalhe e a retoques finais. Pincéis mais rijos são utilizados em técnicas onde se requer mais força. Cada pincel tem uma aplicação própria conforme o meio que se utiliza e a técnica. Tem de se ter em conta que cada pincel e cada tipo de pêlo é normalmente fabricado com um fim específico, mas não é obrigado a utilizá-lo, o que nos faz obter um bom resultado no nosso trabalho final.
Os pêlos podem ser naturais – qualquer cabelo macio ou cerda animal, como de porco ou marta – ou sintéticos -, geralmente filamentos de nylon. Os pêlos naturais mais utilizados são: marta Kolinsky (os mais caros e raros), marta vermelha, doninha, marta russa, orelha de porco, texugo, mangusto, esquilo, orelha de boi, camelo, pónei (para pincéis escolares), de cabra (para pincéis baratos e de maquilhagem) e crina de cavalo (somente para escovas).
Os cabos dos pincéis artísticos são feitos de madeira, mas há mais baratos, moldados em plástico. Muitos cabos fabricados em série são de madeira crua não-tratada; cabos de melhor qualidade obtêm-se com madeira de lei tratada. A madeira é selada e laqueada para dar ao cabo um alto brilho e acabamento à prova de água, que protege contra sujidade e inchamento. Os cabos curtos servem para aguarela, guache e nanquim, enquanto os cabos longos se destinam a tinta a óleo e acrílica. As virolas, cintas metálicas que prendem as cerdas ao cabo, podem ser de alumínio polido, latão cromado, niquelado ou cobreado, cobre, níquel ou aço niquelado.

TIPOLOGIA DOS PÊLOS DE PINCÉIS

PINCÉIS
Assim como a qualidade da tinta tem um efeito enorme na qualidade do trabalho artístico, também os pincéis que escolher marcarão uma verdadeira diferença no seu processo de pintura. Os diferentes pincéis oferecem qualidades específicas mais adequadas aos vários meios e aplicações. A selecção do pincel adequado constitui um grande passo para ajudar o artista a explorar uma técnica particular com sucesso.

Os pincéis de qualidade podem fazer uma diferença
extraordinária, garantindo que o pintor seja capaz de tirar
o maior partido das propriedades de trabalho da tinta

PINCÉIS DE CERDA NATURAL
Devido à natureza mais espessa da tinta e à aspereza da tela, os pincéis de cerda natural são ideais para os óleos. A cerda de qualidade superior é uniforme em flexibilidade e as extremidades do pêlo têm tendência a abrir, ou a separar-se. As pontas abertas são desejáveis porque permitem que as coresespessas sejam deslocadas ao longo da superfície com uma maior consistência e controlo. Os melhores pincéis de cerda natural foram agrupados para obter o maior partido do ligeiro encurvamento das cerdas, aconcavando-as de modo a que elas se curvem para dentro e se interliguem naturalmente. As cerdas interligadas garantem que o pincel mantém a sua forma, e providenciam um controlo bastante superior ao dos pincéis de cerda de qualidade inferior. As cerdas agarram bem o dissolvente, mas têm tendência a amaciar e a perder o vigor se mergulhadas em água. Exemplos de pincéis de cerda natural de porco são:

Artists’ Hog. Os pincéis da gama Artists’ Hog (chamados Rathbone nos EUA) são feitos com a melhor cerda disponível. Cada pincel tem uma virola revestida a níquel e um cabo longo. Os pincéis são elaborados de modo a garantir que as cerdas se interliguem naturalmente.
Pincéis de cerda (Fine Hog Brushes). Foram especificamente desenvolvidos para uso com óleos Winton, mas são adequados para qualquer óleo convencional ou alquído. Os pincéis Winton são feitos com cerdas de porco de qualidade superior, bem interligadas. Estes pincéis combinam uma qualidade excelente com um preço económico.
PINCÉIS DE PÊLO MACIO NATURAL
À medida que a tinta é diluída numa consistência fluida, torna-se necessário utilizar um pincel mais macio. Para velaturas ou para trabalhar pormenores, é preferível utilizar pincéis macios de pêlo de marta-zibelina. Aplicações suaves são então possíveis sem deixar quaisquer traços de pincel. Para evitar um desgaste excessivo, as tintas podem ser misturadas na paleta com pincéis de cerda ou com uma espátula, e os pincéis mais macios, de marta-zibelina, utilizados para pintar. Excelentes pincéis de pêlo natural macio são os da gama.

Pelo de marta kolinsky, que fazem parte da gama de pincéis de marta-zibelina kolinsky, desenvolvidos para disponibilizar a qualidade da marta-zibelina a um preço acessível. Os pincéis são feitos manualmente pelos nossos fabricantes de pincéis especializados.
Oferecem uma excelente capacidade de tintagem e de transporte da cor. Os pincéis LH (de cabo comprido) são perfeitos para trabalhos de pormenor e para
velaturas quando a trabalhar com óleo diluído, alquído ou tintas a óleo miscíveis
com água.
PINCÉIS DE PÊLO SINTÉTICO
Nas últimas duas décadas verificaram-se progressos notáveis no fabrico de pincéis de filamentos sintéticos. Muitos sintéticos proporcionam um desempenho igual e, em alguns casos, mesmo superior aos pincéis de pêlo natural. Existem sintéticos adequados a tintas de corpo pesado assim como a tintas diluídas, fluidas, por exemplo:

Pincéis para óleos mistureis com água.
Foram especificamente desenhados para proporcionar as características da cerda ao mesmo tempo que mantendo a sua forma e débito de tinta quando em contacto com a água, particularmente durante sessões de pintura prolongadas com tintas a óleo miscíveis com água

Pêlos Marta

Kolinsky – A marta é um animal pequeno parecido com a doninha. O seu habitat é, principalmente nos países extremamente frios, como é o caso da Rússia, norte da China e Canadá. No entanto, a mais apreciada é a da Sibéria, sendo mais conhecida por Kolinsky. O pêlo é extraído da cauda por ser aí que ele é mais resistente, delicado, de boa qualidade e elástico, características que o tornam ideal para aguarela, óleo, acrílico, fotografia, cerâmica, temperas, etc. A sua delicadeza é tal que não se pode comparar com nenhum outro pêlo conhecido. Assim sendo, justifica-se que seja mais caro que outros pelos existentes no mercado.

Marta Vermelha – A marta vermelha tem uma qualidade inferior, não tem nada a ver com o tradicional (kolinsky). Portanto a sua duração é muito menor e o seu preço mais acessível.

Marta Tropical – Existe no Brasil, é uma espécie de qualidade inferior que à anterior, portanto a mais barata do mercado.


Orelha de Boi – Este pêlo que cresce no fundo da orelha do boi, pode ser de diferentes cores, mas isso não implica que seja de diferente qualidade, estando esta relacionada com a raça do animal e com a diferente preparação do pêlo. É um pêlo resistente e relativamente robusto, o que dá muito bons resultados em óleo e acrílico. A sua relação preço / qualidade é boa.

Esquilo – Existem várias classes de pêlo, proveniente das caudas dos esquilos, que mudam de cor, de nome e de qualidade, segundo a sua espécie e o lugar onde vivem ser mais ou menos frio: Kazan, Saccannina (o azul), Canadiense são os mais conhecidos.

Cabra – Pêlos de segunda qualidade utilizados em pincéis baratos, o tipo escolar.

Texugo – Pêlo de cor amarelado ideal para fazer trinchas a um preço acessível.

Sintético – O poliéster foi a forma encontrada para fazer pincéis combatendo assim a desenfreada matança de animais de várias espécies, algumas já em vias de extinção. Os pêlos naturais, muitas das vezes, são misturados com os naturais , a sua intenção é tornar o pincel mais económico e durável. O pêlo sintético é macio, com uma duração bastante boa. O pêlo pode ter várias cores, tais como: branco, castanho, amarelo, dourado, etc.

Pónei – Pêlo de cor castanho ou preto, brilhante e muito suave. Ideal para pincéis escolares e de cosmética. O pêlo obtém-se das patas ou da barriga do pónei.

Toirão – Animal pequeno de uns 60 centímetros, é muito comum na Europa e América do Norte. Pêlo de cor de esquilo preto, forte e com bastante nervo. É considerado um pêlo macio, mas mais indicado para pincéis espatulados porque quando eles são redondos não ficam em ponta. São especialmente para óleo.

Porco – As cerdas são a matéria-prima animal mais comum e abundante nos pincéis. Os pêlos são retirados normalmente do lombo e das costas do animal; depois de morto, escalda-se a pele e retira-se o pêlo. A República Popular da China ocupa o primeiro lugar na produção mundial de cerdas, conseguindo quantidades e qualidades insuperáveis. As cerdas são conhecidas pelo nome das regiões de onde são originárias: Shanghai, Hankow, Chungking, Tientsin, entre outras. O clima da região, a raça e a alimentação do porco chinês, conjuntamente com a especial preparação do pêlo – em grande parte ainda manual –, produzem a matéria-prima mais adequada para um pincel a óleo. A cerda, para poder ser manipulada, tem que passar por um largo processo de desengorduramento e de uma dupla fervura. Hoje em dia já se utiliza um aparelho que, mediante uma determinada temperatura, destrói as gorduras e qualquer outra substância que não interesse, e que deixa os pêlos totalmente secos para continuar o fabrico de pincéis. Uma máquina especial cuidará de ordenar o seu sentido (flor – raiz) e de separá-los por medidas, que vão desde
40mm até 140mm. O fabricante chinês realiza um último milagre: a cerda destinada para os pincéis de belas artes – onde existe uma selecção das melhores qualidades – consegue dar uma cor branco neve de forma permanente sem prejudicar, em absoluto, a qualidade essencial, o que tem conseguido, aquilo que outros não conseguem.
Existem várias classes de cerdas:
Semi - branca – Cerdas da Europa seleccionadas pelos fabricantes europeus, cozidas durante horas para dar flexibilidade ao pêlo.
Branca – Cerda proveniente da China.
Branco - extra – Variedade melhorada da anterior, selecção extra.
Nota – Deve ter-se em conta que a maior parte dos pêlos dos animais são retirados depois de mortos para consumo do homem, ou tosquiados.

Em baixo, encontrará um glossário de termos relacionados com pincéis e com a sua utilização.
Pincéis de pintura
Os pincéis de pintura são usados para a aplicação de tinta ou pintura. São produzidos usualmente pela fixação dos pêlos ao cabo por uma cinta metálica, a virola. Em informática, o termo Paint brush (pincel de pintura) refere-se ao seu equivalente digital, utilizado em qualquer programa de computador (software) gráfico, ou seja, um pincel virtual que pode modificar uma imagem digital.

Pincéis de pintura podem ter dois formatos básicos:
Redondo: Os pêlos longos, arranjados de forma compacta, deste tipo de pincel, permitem reter mais tinta que outros pincéis do mesmo tamanho, mas de formato diferente. Por isso é que muitos artistas o preferem ao colorir grandes áreas.
Chato: Espalham melhor a tinta.

O termo pincel refere-se a uma variedade de instrumentos manuais dotados de pêlos, cerdas, fios ou outros filamentos de qualquer material, naturais ou sintéticos, fixados na extremidade de um cabo próprio, usados manualmente para limpeza, pintura, maquilhagem, fazer a barba, além dos mais diversos usos. Na indústria é possível encontrar muitas configurações de pincéis, tais como: retorcidos em arame (como aqueles usados para limpeza de biberons ou frascos utilizados em laboratórios químicos), cilíndricos, discos (com pêlos distribuídos em uma face) ou de qualquer outra forma necessária.


Acrylic brush (pincel acrílico) – Pincéis sintéticos, em que a mistura das fibras é feita especialmente para ser utilizada com cores acrílicas.

Balance (Balanço) – O peso e a forma correcta do cabo do pincel em relação à sua cabeça.

Belly (Barriga) – É a secção do meio e a parte mais grossa da cabeça do pincel ou o próprio pêlo. Os pêlos de marta têm excelentes barrigas, o que resulta em óptimos pincéis arredondados.

Blunt (Grosso) – É um pêlo ao qual falta a sua ponta natural. Os pincéis de boa qualidade não contêm pêlos grossos ou cortados.

Bright – É, normalmente, um pincel curto espatulado, com a ponta em forma de cinzel e com o pêlo de cerda em forma de quadrado. Bright era um pintor.

Bristle (Cerda) - Pêlo de porco áspero e forte, utilizado para pincéis de tinta de óleo.

Colour carrying capacity (Capacidade de cor) - a quantidade de cor que um pincel é capaz de absorver da paleta.

Crimp - A secção prensada da virola que junta o cabo do pincel à cabeça do pincel.
Designers - pêlo de marta alongado e redondo, mais utilizado em ilustrações.

Fan (Leque) - leque espatulado, utilizado para misturar, disponível tanto em pêlo áspero como em pêlo macio. Para misturas e para suavizar as margens das cores. Adequado para efeitos especiais, tais como: folhagem, cabelo, nuvens, etc.

Ferrule (Virola) - o tubo de metal que suporta o pêlo e o junta ao cabo do pincel.

Filbert (Língua de gato) ­- pincéis espatulados com cabeças ovais, disponíveis tanto em pêlo áspero como em pêlo macio. Semelhante ao espatulado mas com pontas arredondadas, permitindo uma aplicação mais suave e mais controlada da tinta

Flag - a ponta separada e natural de cada pêlo áspero. Absorvem mais cor e são mais usuais nos pincéis de cerda de boa qualidade.

Flat (ESPATULADO) - pincéis espatulados compridos; pincéis de cerda com uma ponta cinzelada.

Goat (Cabra) - uma alternativa inexpressiva ao pêlo de marta para pincéis de lavagem grandes.

Gummed (Goma) - os pincéis novos são preparados com goma de modo a protegê-los.

Interlocked (entrosados) - pêlos ásperos que se curvam em direcção ao centro da cabeça do pincel.

Kolinsky (Marta Kolinsky) - o pêlo de marta da mais alta qualidade.

Length out (Extensão) - a extensão de pêlos expostos, da virola até à ponta.

Long Flat - Ver espatulado.

Miniature (Miniatura) - pincéis muito curtos e pequenos, utilizados para retocar fotografias e outros trabalhos muito detalhados.

Mop - pincéis grandes, redondos e em forma de abóbada, normalmente feitos de pêlo de cabra, usados a princípio para cobrir grandes áreas em tinta de água.

One Stroke - pincel espatulado e macio que permite que uma área seja coberta de uma vez, tradicionalmente utilizado na escrita das letras de forma.

Pencil - Nome tradicional para pincéis de marta pequenos e redondos.

Polyester - Ver Sintético.

Pony - pincéis de pêlo cilíndricos e baratos, utilizados para misturar.

Quill (Pena) - as penas de pássaros eram utilizadas para virolas antes do desenvolvimento das virolas de metal sem costuras.

Rigger - marta muito fina, comprida e redonda, utilizada para pintar cordames em imagens marinhas.

Round (Redondo) - disponível em pincéis de pêlo áspero e macio; estes últimos são feitos com uma grande variedade de cabeças redondas.
Sable (marta) - são os melhores pincéis macios. A forma cónica e a superfície escalada de cada pêlo fornece uma grande capacidade de curvatura, precisão e cor. Há diferentes qualidades de marta.

Short flat - Ver Bright

Soft (Macio) - pincéis feitos essencialmente para tinta a água. São feitos de pêlo de marta, cabra ou polyester.

Solid - dressed (Forma sólida) - Pincéis de marta uniformes com pêlos de igual comprimento. Os pincéis resultantes não são tão reagentes como os pincéis de forma cónica.

Spring (Elasticidade) - O grau de elasticidade do pêlo e a sua habilidade para voltar a um determinado ponto. Os pincéis de marta têm uma excelente elasticidade.

Synthetic (Sintético) - O poliester é utilizado para fazer uma grande variedade de fibras a serem utilizadas como pincéis macios e pincéis acrílicos.

Taper - dressed (Forma cónica) - Os pincéis de marta Kolinsky que são feitos com pêlos de diferentes tamanhos. Os pincéis têm barrigas maiores e pontas mais finas.

Wash (Lavagem) - Pincéis espatulados grandes e macios, usados originalmente para lavagens espatuladas em tinta de cor.

Cabos compridos ou curtos. Os cabos compridos são concebidos para permitir que o pintor se afaste e trabalhe a alguma distância da superfície de pintura. Os pincéis de cabo curto são para trabalhos de pormenor, em que o pintor trabalha muito perto da pintura.

Formatos das pontas As pontas dos pincéis de cerda são as seguintes:

O redondo. Para uso geral e aplicações de pormenor.

O espatulado. Para uso geral e aplicação de cor em pincelada larga.

O espatulado de pêlo curto. Semelhante, em formato, ao espatulado, mas com potencial para um maior controlo, devido aos filamentos mais curtos e mais rígidos

Tamanho e materiais
Pincéis de decoradores
O tamanho dos pincéis usados por pintores e decoradores de ambiente é dado em milímetros (mm) ou polegadas (in), referentes ao tamanho da cabeleira.
São tamanhos comuns:
⅛ in, ¼ in, ⅜ in, ½ in, ⅝ in, ¾ in, ⅞ in, 1 in, 1¼ in, 1½ in, 2 in, 2½ in, 3 in, 3½ in, 4 in.
10 mm, 20 mm, 30 mm, 40 mm, 50 mm, 60 mm, 70 mm, 80 mm, 90 mm, 100 mm.
Os pêlos podem ser naturais ou sintéticos. Pêlos naturais são preferidos para pinturas a óleo e vernizes, enquanto os sintéticos são melhores para tintas à base de água, pois as cerdas não se expandem quando humedecidas. Os cabos podem ser de madeira ou plástico; as cintas de fixação das cerdas são metálicas, geralmente de aço niquelado.
Pincéis artísticos
Pincéis artísticos, em geral, têm tamanhos especificados por números, embora não haja padrão exacto para suas dimensões físicas.
Do menor para o maior, estes tamanhos são:
7/0 (também especificado 0000000), 6/0, 5/0, 4/0, 000, 00, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 25, 26, 28, 30.
Os tamanhos 000 a 20 são os mais comuns
Resumo dos conselhos para lavar e guardar os seus pincéis

A correcta limpeza dos pincéis é de bastante importância pois é do estado dos pincéis que por vezes depende a qualidade da pintura da sua peça. E os pincéis são uma importante ferramenta de trabalho que deve ser tratada com importância e cuidado. Nunca deixe secar a tinta nos pincéis, pois estes poderão ficar secos, com a tinta agarrando as cerdas, ficando assim estragados facilmente. Portanto lave-os sempre que os utilizar.
Pincéis de pintura devem ser limpos imediatamente após seu uso. Isto aplica-se principalmente no caso de tinta a óleo e tinta acrílica, porque a remoção dos resíduos de tinta seca pode danificar os pincéis.
Nunca deixe pincéis com as cerdas mergulhadas para baixo em recipientes com água, terebintina, ou qualquer outro solvente. Caso deseje limpá-lo, faça-o utilizando-se da mão ou de um pano humedecido no solvente adequado. De contrário, os pêlos poderão deformar-se. Guarde-os separados, na vertical, com as cerdas para cima.

Se quiser gozar muito tempo os seus pincéis caros, observe estes conselhos práticos relatados em seguida:
Se utilizar tinta acrílica, os pincéis podem ser lavados apenas em água, ou água e sabão. À medida que vai trocando de cor de tinta e de pincel, coloque o pincel anterior num frasco com água, para evitar que a tinta seque. Mas há que ter o cuidado de não deixar ficar o pincel demasiado tempo mergulhado na água, pois o peso do cabo do pincel poderá entortar as cerdas e enferrujar a parte metálica do cabo. E aqui fica um truque para deixar pincéis pequenos mergulhados na água por um período pequeno sem dar cabo das cerdas: prenda o cabo do pincel com uma mola da roupa na borda do frasco, deixando que o pincel fique suspenso na água, e não apoiado no fundo do frasco.No final da utilização dos pincéis poderá lavá-los com água morna e sabão para eliminar os vestígios de tinta por completo. Depois basta secá-los bem num pano macio.

Se utilizar tintas com base oleosa, utilize sempre diluente ou terebintina para limpar os pincéis, secando-os depois num pano macio e seco. Pode ainda mergulhá-los numa solução de acetona, que irá limpar totalmente os restos de terebintina ou diluente dos pincéis, deixando-os quase secos instantaneamente.

- Primeiro, limpe os pincéis com um paninho. Limpe restos de tinta a óleo ou acrílica na virola, puxando-as na direcção da ponta do pêlo, para evitar que os restos sequem entre fios e deformem a pluma.
- Depois, limpe restos de tinta aguarela, guache ou acrílico, lavando os pincéis em água. Tinta a óleo limpa-se com essência de terebintina.
- Em seguida, lave os pincéis na palma da mão com um produto chamado “ART GEL”, ou com o sabonete próprio para lavar os pincéis “da Vince”, até tirar todos os resíduos de cor.

- Lave novamente os pincéis com água morna e sabonete
- Enxaguar abundantemente e sacudir.
- Faça voltar a forma original da pluma do pincel e deixe-o secar num copo, com o cabo para baixo

Curiosidade

O Museu do Pincel Chinês, o primeiro do género na China, foi inaugurado no dia 28 de Setembro em Huzhou, Província de Zhejiang. Numa área de 2000 metros quadrados e dividido em 7 salas de exposição, o museu exibe a evolução dos pincéis chineses de cada época. A ponta do pincel chinês é geralmente feita com pêlos de animais. Os pincéis servem para escrever os caracteres chineses, para caligrafia e para pintura. Há os mais compridos para os principais caracteres e outros mais curtos para assinar o nome do artista. Os mais antigos desenhos pintados com pincel em objectos de cerâmica datam do período Neolítico. Nas dinastias Yin e Shang (1600 AC -1046 AC) também foram descobertos desenhos elaborados com pincel nas inscrições pré históricas esculpidas nas carapaças de tartarugas e ossos. Durante a Dinastia Qin (221 aC-206 AC) houve significativos avanços na fabricação e nas embalagens dos pincéis. Durante as Dinastias Tang, Song Yuan Ming (618-1644), período em que a caligrafia chinesa se expandiu muito, os chineses passaram a escrever em mesas altas. Os melhores pincéis são feitos a partir dos pelos de carneiros, coelhos e lobos. A maioria das hastes é feita a partir do bambu. Os nobres, contudo, também usam pincéis com hastes de marfim, chifres de rinoceronte, jade, madeira nobre etc. O pincel é insubstituível, tanto na caligrafia como na pintura, apesar dos avanços da informática. A sua fabricação melhora dia a dia e a variedade de pincéis é cada vez maior, atraindo a atenção dos coleccionadores.

JOEL SIMÕES DO ESPIRITO SANTO